quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Tipos de rochas

Existem três grandes grupos de rochas que compõem a crosta do planeta Terra, que quanto à sua natureza podem ser: 
  • MagmáticasFormam-se da consolidação do magma.

    • Quando formadas em profundidade, são chamadas de intrusivas ou de plutônicas. (Exemplo: granito)
    • Quando formadas na superfície, são denominadas vulcânicas ou eruptivas. (Exemplo: basalto)
Basalto
Granito











  • Metamórficas - resultam da transformação de outras preexistentes, tanto das magmáticas, tanto das sedimentares, devido a elevadas temperaturas e pressão. Como exemplo, temos alguns gnaisses, formados a partir do metamorfismo dos granitos, e o mármore, formado a partir do calcário, que é uma rocha sedimentar.
Gnaisse
Mármore











  • Sedimentarespodem ser formadas por deposição de detritos, originados da ação erosiva, de qualquer outra rocha. Existem também as rochas formadas por precipitação química e por acúmulo de restos orgânicos. 
Arenito

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Geologia

Entrando agora na parte de Geologia, iniciamos o estudo ao tema: "Ocupação antrópica e problemas de ordenamento", realizando um trabalho sobre as zonas costeiras e as zonas de vertente, o qual se encontra disponível de seguida.




quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Taxonomia e Nomenclatura

Tal como referimos anteriormente, a sistemática inclui a taxonomia e a história evolutiva dos seres vivos. O desenvolvimento da taxonomia ocorreu no século XVIII com  a obra de Lineu. Grande parte das regras de nomenclatura hoje utilizadas tiveram origem nos trabalhos de Lineu. Nas classificações biológicas consideram-se sete categorias principais de taxa: Espécie, Género, Família, Ordem, Classe, Filo e Reino.

Regras de nomenclatura binomial:


  • A designação dos taxa é feita em língua latina, pois sendo uma língua morta, mantém-se imutável, não esta sujeita a uma evolução. Os cientistas de todo o mundo utilizam a língua latina para designar os grupos taxonómicos. 
  • Lineu desenvolveu um sistema de nomenclatura binominal para designar as espécies. O nome da espécie consta sempre de duas palavras latinas ou latinizadas: a primeira é um substantivo escrito com inicial maiúscula e corresponde ao nome do género a que a espécie pertence; a segunda palavra, escrita com inicial minúscula, designa-se por epíteto específico ou restritivo específico, sendo geralmente um adjectivo. Assim, por exemplo, o nome científico da abelha é Apis mellifera. O restritivo específico identifica uma espécie dentro do género a que pertence. 
  • A designação dos grupos superiores à espécie é uninominal, isto é, consta de uma única palavra, que é um substantivo, escrita com inicial maiúscula. 
  • O nome da família dos animais obtém-se acrescentando a terminação –idæ à raiz do nome de uma dos géneros. Nas plantas, a terminação que caracteriza a família é –aceæ. Há, no entanto, algumas excepções. 
  • Quando uma espécie tem subespécies, utiliza-se uma nomenclatura trinominal para as designar, isto é, escreve-se o nome da espécie seguido de um terceiro termo designado por restritivo ou epíteto subespecífico. 
  • Os nomes genéricos, específicos e subespecíficos devem ser escritos em tipo de letra diferente da do texto corrente. 
  • À frente da designação específica deve escrever-se, em letra do texto, o nome ou a abreviatura do nome do taxonomista que, pela primeira vez, atribuiu aquele nome científico é espécie considerada. Canis familiaris Lin. significa que foi Lineu o responsável por esta designação cientifica para o cão. 
  • Pode citar-se a data da publicação do nome da espécie, sendo essa data colocada a seguir ao nome do autor, separada por uma vírgula. 


Existem associações de taxonomistas que oficializam os nomes científicos dos organismos de acordo com as respectivas regras. Os nomes são assim os mesmos para todo o Mundo, o que facilita a comunicação científica.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Sistemática dos seres vivos

Necessidade de classificar

O mundo vivo é constituído por uma enorme variedade de organismos. Para estudar e compreender tamanha variedade, foi necessário agrupar os organismos de acordo com as suas características comuns, ou seja, classificá-los. Para que se possa continuar, é necessário ter em mente alguns termos, bem como o seu significado exato:

Sistemática – estudo da diversidade, descrição dos organismos, incluindo a sua filogenia; 
Taxonomia – estudo da classificação, incluindo nomes, normas e princípios; 
Classificação – ordenação dos seres vivos em grupos, com base em parentesco, semelhança morfológica, entre outros, e sua hierarquização. 

Evolução dos sistemas de classificação

Desde tempos imemoriais que a classificação dos organismos vivos teve como base a tentativa de organização e simplificação dos sistemas vivos. Logo os primeiros sistemas de classificação eram práticos e arbitrários, ou seja, classificava-se de acordo com a utilidade, interesse económico, etc.
Quando foi criado o primeiro sistema de classificação, por Aristóteles, as ferramentas utilizadas para a classificação dos seres vivos eram muito rudimentares, a ciência ainda não estava em desenvolvimento. 
Foi a partir do século XVII que começou o grande avanço na área da ciência com Galileu e Descartes. Em 1758 já se notava significativamente o progresso obtido na ciência, através do vasto trabalho de categorização de Lineu. Neste momento as ferramentas utilizadas são muito mais avançadas e tendem a evoluir cada vez mais. Dada a constante evolução das tecnologias e o progresso a nível do conhecimento científico, a sistemática também evoluiu, uma vez que esta reúne conhecimentos de áreas a si ligadas.